e histórias de poetas nos ventos de levante
dos teus olhos
(neles era sempre maré cheia)
estradas de fogo a queimar a minha pele
um relógio, rubro
a lembrar a fuga em contumácia - dos segundos
a lembrar a lucidez dos pássaros
que desocupam os seus ninhos antes que os destrua a tempestade
Olívia Santos
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