Pedes dois cafés
um, mais curto, menos doce
nunca imaginei ver poesia num café
mas a doçura da tua mão aberta
abriu-me o pensamento e a urgência
de escrever – nem que fosse só um
verso:
que descrevesse a poesia
do breve
movimento do teu toque ternurento sob a
chávena
no exacto ponto, nesse mesmo ponto
onde os meu lábios, depois,
pousaram levemente
Olívia Santos
A poesia está em todas as coisas. Este café fica muito mais saboroso, assim, cheio de ternura. Um poema de que gostei muito. Ainda bem que sentiu a "urgência de escrever".
ResponderExcluirUm beijo, Olívia.
Muito obrigada, querida Graça, é bom sabê-la por perto; inspiração gera inspiração. :)
ResponderExcluirUm gesto, um momento, um profundo sentir...
ResponderExcluir(Como pintar uma tela assim, a não ser com palavras?)
Beijo :)
Um café super inspirador.
ResponderExcluirSentir para lá dos lábios...
Beijinhos