terça-feira, 29 de abril de 2014

Sede

Subitamente

um pássaro pousa nos meus olhos
saltitante, apressado

entoa um trinado suplicante
no calor da tarde
solto lágrimas
para lhe matar a sede


Olívia Santos

4 comentários:

  1. Que poesia tão bela.

    Fiquei em suspenso.

    Parabéns.

    Beijinhos

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    Respostas
    1. Muito grata Pérola pela sua passagem e paragem mas minhas palavras. Grata, pelas suas: palavras
      :)

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  2. A sede dos pássaros é como a nossa sede. Quantas vezes só as lágrimas a saciam.
    Um poema muito belo, minha amiga.
    Um beijo.

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  3. Obrigada querida Graça, sinto-me honrada com as suas palavras.
    <3

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